terça-feira, 2 de novembro de 2010

Fósforo em BH



Eu queria fazer um video maior mas ia ficar o dia inteiro dando upload...

O Chapéu


"A vida é da cor que pintamos"

Essa frase foi o inicio de um dos dias masi belos de minha viagem.
Eu tinha acabado de levar um furo da galera do CS e estava andando cabisbaixo pelo solar D'unhão quando vi uma garota de chapéu tirando fotos da paisagem. Eu me sentei ao seu lado para escrever a frase acima e decidi oferecer minha ajuda para tirar fotos dela e quem sabe não ganhar algumas todos para a minha viagem.
Ficamos conversando a tarde inteira. Confições amorosas, segredos, risadas, tudo muito perfeito e no final da tarde fomos presenteados com um maravilhoso por do sol que foi comemorado com um beijo.
Hoje não levo apenas a lembrança daquele momento, levo também um chapéu que fara com que essa mulher esteja sempre em minha cabeça.

GOG - Brasil com P

Babilônia Metropolitana

Todos que tem folego, louvai ao senhor. Vamos louvar ao senhor meu povo.
É só o homem cre que ele muda. Ele ensina a amar, ele ensina a perdoar. Aleluia!
Busque na Bibria a palavra do senhor e será libertado.

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Olha o mendorato, mendotaro um é quinquenta ,tres é um real.
Olha o mendorato , olha o mendorato
Um é cinquenta três é um real...

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Foooooooooooto na hora, Fooooooooooto na hora
Fooooooto na hora...

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Eu tenho 3 filhas em casa, sou desempregado, não tenho dinheiro para por comida em casa.
Quem puder me ajudar, com qualqué coisa ja ta de bom tamanho. Agradeço a atenção e a comprensão de todos e que Deus abençoi a vida de vocês

E lá vou eu...

"E lá vou eu..."
Diversas caricaturas, acusações, alegria, sincretismo social
Denuncias...
Racismo, machismo, homofobia
"E lá vou eu..."
Crianças na rua, assalto, corrupção, prostituição, pobreza
"E lá vou eu..."
Até quando isso vai existir?
"E lá vou eu..."

Liberade?

Meu coração bate forte, vigoroso, levando vida para cada parte de meu corpo mortal.
Este corpo que anseia , suplica, necessita beber liberdade, mas por todos os lugares que passa só encontra grilhões que o prendem. Será que a liberdade existe de fato ou é uma mera criação do imaginário humano?

O menino de vermelho

Eu estava jogando malabares ao som do grupo Axé quando ele veio correndo em minha direção. Seu sorriso era contagioso, iluminava o largo. Ele tinha a mesma idade de minha irmã e era tão alegre quanto ela.
Minhas bolinhas cairão, e foi o seu êxtase, pegava-as como se fosse o único tesouro do mundo.
Jogava para um lado , para o outro, para o alto. Corria atrás delas e corria delas. Ficamos brincando durante alguns minutos, singelos minutos.
Ele vestia uma camiseta vermelha e isso para mim simbolizava a vida, a vida no vermelho cor de sangue, um sangue pulsante, vibrante, vivo.
No meio de turistas , de pobres, de artesãos, ele corria, sem a preocupação do mundo dos adultos, parecia um pássaro livre a voar para onde sua imaginação o levasse.
Mas , dizem os ditados populares que a felicidade dura pouco, e foi o que aconteceu, alguém tinha que estragar aquele momento, e com grande pesar e remorso digo que fui eu o responsável por estilhaçar o sorriso de uma criança, daquele momento sublime de vida. Eu tinha que ir embora e levaria minhas bolas de malabares comigo.
Ele lutou, como se fosse a sua própria vida que estivesse em jogo, esperneou, chorou, suplicou mas eu fui intransigente, inexorável e recuperei minha companheira de viagem.
Aqui, meus amigos, eu não quero desculpas pois o ato de retirar a bola desse menino vai muito além do ato em si. É como se eu tivesse retirando a sua chance de ser feliz, fato que se repete todos os dias quando a sua familia não tem dinheiro para comprar um brinquedo, lhe dar uma boa alimentação....

Vida alheia

Estou escrevendo no quarto de Ivan (ele ainda não chegou,e esta trabalhando) e durante esse movimento de catarse psicológica emocional científica eu olho pela janela e bisbilhoto a vida alheia, isto é, o que os vizinhos do prédio da frente estão fazendo.
A mulher que estava sentada em sua mesa seiando acaba de fechar as cortinas, interrompendo meu simples prazer voyeristico de analisar a sua vida, enquanto isso uma mulher de vermelho no penúltimo andar perambula pela sacada do apartamento, procurando, impaciente , a resposta de alguma coisa importante que a inquieta. O careca, ou melhor, o calvo sentado a frente do computador continua lá, hipnotizado pela maquina, quem sabe assistindo algum momento do seu time ou vendo algum filme porno.
Algumas luzes se acendem, outras se apagam e eu ao som de free bird termino esse medíocre texto sobre a vida alheia....Esperem, algo me chama a atenção
O que será que eles estão conversando? Será que são um casal ou um futuro casal?
AS sombras conversam , as vezes se aproximam e quando chegam próximas se distanciam bruscamente
Eu nunca vou saber o que eles estão falando...
Ele esta sem camisa, ela de vestido e rabo de cavalo...
Eu vi um beijo, ou melhor a sombra de um beijo
Ela foi embora e a luz iluminou o homem que estava pelado
Poderia ter passado o dia sem ver sua bunda branca.

Fragmentos do Terreiro de Jesus

Só e acompanhado estou aqui em Salvador. Lembranças de amigos me vem a cabeça e de lá para o coração fazendo umedecer meu olhos de lágrimas. Que saudade ! Como seria bom descobrir esse admirável mundo novo em companhia de pessoas amadas...

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Nesse lugar se respira cultura, é como se os ancestrais estivessem aqui. Em cada baiana, em cada artesão eu vejo o Brasil e isso me emociona.

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Um Ônibus colorido transformado em palco é o polo da música. Bateria, pandeiro, guitarra,tudo ao vivo, tudo muito mágico. O meu sangue é brasileiro, isso é inegável, pois quando ouço o som do tambor ele ferve......
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Exu, filho de Iemanjá com Oxalá é o guardião das ruas, caminhos e encruzilhilhdas...

Diario de Bordo - 29/09/2010- Salvador

Rejeição
Reação
Redenção

Como é dificil se sentir um nada, como é difícil ser invisível. Para a sociedade eu não sou um problema. Vou me formar, fazer mestrado doutorado, ganhar dinheiro.
Mas quando eu estou na rua, eu visto a roupagem do vagabundo, do maconheiro, do ladrão
Hoje na rua eu ofereci moeda a um homem que me ignorava,que fazia de tudo para não olhar para mim. Eu inverti a situação.
Ele rejeitou, dizendo que eu precisava de ajuda, mas eu retruquei que não, falei que era ele que precisava de ajuda, um homem que não sabe tratar um outro ser humano como igual precisa de ajuda, mas não consegui terminar o meu discurso, o semáforo abriu e ele foi embora para a sua vida, para o seu conforto , para a sua ilusão.

Dialeto Baiano

Baianês Tradução

Colé, meu bródi!

Olá, amigo.
Colé, miséra!
Olá, amigo.
Colé, meu peixe!
Olá, amigo.
Colé, men!
Olá, amigo.
Diga aê, disgraça!
Olá, amigo.
Digái, negão!
Olá, amigo. (independente da cor do amigo)
E aí, viado!
Olá, amigo. (independente da opção sexual do amigo)
E aê, meu rei?
Olá amigo.
Ô, véi!
Olá amigo.
Diga, mô pai!
Oi para você também, amigo!
Êa!
Olá, amigo.
Colé de mêrmo?
Como vai você?
É niuma, misere.
Sem problemas, amigo.
Relaxe mô fiu.
Sem problemas, amigo.
Cê tá ligado qui cê é minha corrente, né vei?
Você sabe que é meu bom amigo, não é?
Bó pu regui, negão?
Vamos para a festa, amigo?
Aí cê me quebra, né bacana.
Aí você me prejudica, não é meu amigo?
Aooonde!
Não mesmo!
Vô quexá aquela pirigueti.
Vou paquerar aquela garota.
Vô cumê água.
Vou beber (álcool).
Colé de mermo?
O que é que você quer mesmo? (Caso notável de compactação!)
Eu tô ligado que cê tá ligado na de colé de merma.
Estou ciente do seu conhecimento a respeito do assunto.
O brother tirou uma onda da porra.
O cara se achou.
Tá me tirando de otário é?
Está me fazendo de bobo?
Tá me comediando é?
Está me fazendo de bobo?
Se plante!
Fique na sua.
Se bote aí, vá!
Chamada ao combate físico.
Eu me saí logo.
Eu evitei a situação.
Shhh... Ai, mainhaaa.
Até hoje não se sabe a tradução. Sabe-se apenas que nas músicas de pagode, o vocalista está excitado com sua respectiva amante.
Ôxe!
Todo baiano usa essa expressão para tudo, mas um forasteiro nunca acerta quando usa.
Lá ele! ou Lá nele!
Eu não, sai fora, ou qualquer outra situação da qual a pessoa queira se livrar ou passar para outro.
Lasquei em banda!
Meteu sem dó nem pena.
Biriba nela mô pai.
Manda ver! (no sentido sexual da coisa)
Ó paí ó!
Olhe para aí, olhe!
Essa expressão foi utilizada pela primeira vez pelo capitão português Manoel da Padaria à frente da Nau Bolseta, que por infortúnio (leia-se burrice) perdeu-se da frota portuguesa no caminho para as Índias e veio parar na Bahia; desde então foi resgatada pelo povo baiano, assíduo leitor de Camões, já que se trata de um texto apócrifo dos Lusíadas, que nem os portugueses sabiam (nenhum jamais concluiu a leitura do clássico). É muito usada por aqui, tanto que virou filme, peça teatral, música, marca de refrigerante, água de coco, barzinho, cerveja, igreja....
Num tô comeno reggae!
Não estar acreditando ou dando muita importância.
Num tô comeno reggae de (fulano)!
Não estar com medo de provocação/ameaça de (fulano)
Tome na seqüência misere.
Tomar o troco de algo ruim que você fez.
Eu quero prova e R$ 1,00 de Big-Big!
Não acreditar. O Big-Big é um chiclete muito valorizado por pessoas de todas as classes.
Sai do chão!
Frase típica e predileta das bandas de axé. O intuito da mesma é de que indivíduo se agite e curta o som tocado em questão.
Rumálaporra!
Agir violentamente contra alguém ou algo.
Rumáladisgraça!
Agir violentamente contra alguém ou algo.
Picá a porra!
Agir violentamente contra alguém ou algo.
Ei, ó o auê aí ô!
Tida como única frase universal a utilizar apenas vogais e ter sentido completo, significa parem de baderna.
Bó batê o baba?
Chamar os amigos para uma partida de futebol.
Bó pu reggae?
Chamar os amigos para a balada.
Salvador é também conhecida por ser uma cidade cujo dialeto deu um lar aos mais diversos impropérios do cancioneiro popular local.
Possivelmente você um dia já foi convidado a visitar a Casa da Porra, a Casa do Caralho, a Casa da Desgraça!
Lá também existe a Casa de Noca que ninguém sabe onde fica, mas sabe-se que lá sempre o couro come.

Um dia Ruim

Foi apenas por um dia. Um dia terrível. De longe o pior da viagem. Meu estômago doia e fazia me contorcer de dor. Eu estava doente. Não tinha muito o que fazer. De hora em hora eu vomitava, vomitava até não ter mais nada para colocar para fora. Mas mesmo doente, eu me considerei uma pessoa de sorte, pois não passei o pior momento da minha viagem sozinho. Zé estava comigo e me levou para o hospital. Ficou contando historias e causos de quando ficou doente e aquele momento significou muito para mim. Não tomei remédio, melhorei vomitando.
E no outro dia estávamos na estrada novamente , a 150 km por hora em uma estrada no meio do nada, bem no coração da caatinga baiana.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um certo Zé


"Zé acho bom tu ve direito Zé
A sua nega leva jeito Zé
É pra ninguém botar defeito
No corpo dessa mulher"

Em uma noite na cidade de Lençois um menino, as 23:00 da noite, me pediu dinheiro para comprar pão. O menino se chamava Marcos e a ultima coisa que ele ia fazer era comprar pão. Eu ao invés de atender o seu pedido, fiz malabarismo para ele e graças a isso o rumo da viagem mudou completamente.
No dia seguinte enquanto eu caminhava a procura de um Rio, eu encontrei Marcos e ele se propôs a a ser meu guia gratuitamente, em troca da apresentação que fiz para ele. O menino me deixou em uma cachoeira e disse que se achasse um turista que pudesse pagar o passeio ele iria me pegar e me levar para outros lugares.
Depois de meia hora aparece o menino e um homem alto, falador e que coincidentemente era de Campinas. Rapidamente fizemos amizade e ele me levou para lugares muito belos da Chapada Diamantina. Pratinha, Morro do Pai Inácio, Gruta Azul. Lugares maravilhosos que eu não teria a oportunidade de ir pela falta de dinheiro.
E ainda tivemos uma outra coincidencia. Ele estava indo para Salvador , e assim consegui carona economizando 70 reias de passagem.
Zé, valeu pela ajuda ! Nos encontramos em Campinas para jogar uma partida de basquete.

Poço Halley - Lençois


Escuto o Barulho da água que molda o seu caminho entre as pedras. Ela segue seu roteiro, seu caminho. Pedras, pedras e mais pedras. Foram todas esculpidas pelo tempo. Ao olha-las não consigo deixar de duvidas de minha tese de que tudo é por acaso. Parece que cada rocha tem um propósito para estar aqui e formar essa belíssima paisagem.

Aula de Hebraico


Eu tentei aprender alguma coisa, mas juro que não conseguia nem diferenciar os sons das letras...
Pelo menos treinei meu inglês. Muito obrigado Lymor e Inbar

Um Menino na Caatinga

Era apenas um menino e como muitos outros não tivera muitas oportunidades na vida. Ele carregava um carrinho de mão e sua roupa estava suja, manchada de terra e de frutas.Seu cabelo era crespo e sua pele tinha cor de ébano. Seu sorriso era radiante, estava feliz, emanava alegria.
Ele falou por muitos minutos, gostava de falar , de contar historias e se tornar o centro das atenções. Nos falou do seu desgosto pela escola e do seu orgulho de ter um tio na Caatinga (Policia que utiliza a força bruta, contratada para matar..).
Queria ser igual o tio , fazer igual o tio...
Ver um homem correndo e atirar, ver o homem gritando, sangrando ,pedindo perdão ..matar
afinal todo vagabundo tem que morrer, todo ladrão tem que morrer..

Mundo dos Negócios

19/09/2010 - Feira de Santana - Bahia

Ternos, Gravatas, Vestidos Sociais, maquiagem, aparência, sapatos lustros.
Empreendimento, venda, dinheiro.
Dinheiro, Dinheiro, Dinheiro
Somos todos escravos do dinheiro.

Diário de Bordo - A caminho da Bahia

18/09/2010

Tudo Escuro. Não era possível enxergar nada além da janela. O silencio pairava, todos os outros estavam dormindo. Algumas letras enfeitavam a escuridão com os dizeres.
- Saída de Emergência
Dentro da escuridão um feixe de luz nasce, colocando a mostra um homem barbudo com o cabelo bagunçado que segurava um livro em suas mãos. Ele viajava, mas não apenas para o destino que o ônibus lhe levava mas viajava para o mundo de duas mulheres separadas pelo tempo de suas histórias.

Lambe - Sujo


O Lambe-Sujo, é um folguedo popular conhecido especialmente em Aracaju e Laranjeiras, bem como na capital e interior de Alagoas. Também conhecido como Quilombos, são grupos de guerreiros integrados, de duas nações "inimigas", que lutam entre si, buscando hegemonia. Unem-se no auto sergipano dois folguedos distintos; o Lambe-Sujo e os Caboclinhos. O Lambe-Sujo possui um número ilimitado de participantes dentre eles, existe o rei, o primeiro e segundo feitores, mãe Suzana, princesa e negros. Nos Caboclinhos, o rei e a rainha, cacique, pajé e caboclinhos. Os negros ou homens de cor, usam a pele enegrecida com uma mistura de pó de carvão e óleo, trajam calção vermelho, na cabeça uma espécie de capacete, ou gorita , pés descalços e, como arma, uma foice de madeira. O rei usa calça vermelha, camisa de manga comprida e colete. A princesa, traja um vestido de sirê, mangas curtas e diadema de papelão. Mãe Suzana usa bata vermelha com retalhos variados, lenço na cabeça e um cesto de palha cheio de latas velhas e objetos imprestáveis. Os caboclinhos usam traje convencional de índio, saiote e cocar de penas. Ao contrário do que se pensava, que o folguedo é uma alusão à destruição dos quilombos, feita pelos conhecidos capitães-do-mato, que chefiavam seus guerreiros mamelucos, rememorando assim o acontecimento histórico do Quilombo dos Palmares, chegou-se a conclusão de que o auto é uma adaptação local ou reinterpretação branca e erudita de danças brasileiras, que demostram lutas, ora entre negros e brancos, ora entre negros e índios (caboclos). Após uma alvorada festiva, constituída por estouro de fogos, toque de tambores e gritaria, os Lambe-Sujos vão para as ruas roubar objetos diversos de pessoas da comunidade, que são guardados em um mocambo construído na praça da cidade. A devolução dos objetos é feita mediante contribuição em dinheiro pelo proprietário do objeto roubado. Os negros tentam roubar a rainha dos caboclinhos, mas são presos e levados de porta em porta pelos caboclinhos, para que paguem pela sua liberdade. A tarde, há uma tradicional batalha pela libertação da rainha, tendo a vitória, os caboclinhos. O grupo musical que acompanha o folguedo é composto por ganzás, pandeiros, cuícas, tambores e reco-recos. Até poucos anos atrás, era costume realizar-se em Aracaju na data de 24 de outubro ( coisa que infelizmente não acontece mais). Hoje a "Festa de Lambe-Sujo", como é conhecida, tornou-se uma das festas mais importantes da cidade de Laranjeiras, atraindo cientistas, antropólogos, diretores de teatro e cinema do mundo todo. Também é possivel encontrar o folguedo em Itaporanga d´Ajuda, Lagarto e Japaratuba.(fonte:www.infonet.com.br/cultural/ler.asp?id=99&titulo=Estandartes)


Aula de Malabares - Diário de Bordo

16/09/2010 - Orla de Aracaju - 22:19

Hoje dei aula de malabares em uma escola. Foi a minha primeira aula em um espaço como este. Minha vida de professor sempre foi a informalidade. Primeiro meus amigos na escola, depois minhas irmãs, depois o malabarismo com estranhos e conhecidos e finalmente a sala de aula.
Posso dizer que não foi um caos completo, mas também só tinham 17 alunos, era uma escola particular e tive ajuda da professora da turma. Valeu a pena !
A aula foi de malabares com sacolas de supermercado, foi muito divertido, dei muitas risadas.Fizemos de uma sacola plastica uma sacola mágica que servia de ferramenta para a imaginação. Trabalhar com crianças é muito bom, elas são sinceras.
(não dá pra resistir o forró começou e eu vou para lá)